Autor : CICERO GOMES (Samba de cĂŽco Raizes de Arcoverde)
A vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
A vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
Eu tava no juazeiro,
no sertĂŁo do cearĂĄ
a vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
Tava no crato, de crato para monteiro
De monteiro para o crato, e do crato pra juazeiro.
Depois do crato eu voltei para monteiro.
De monteiro para o crato, e do crato pra juazeiro.
a vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
Eu tinha sĂł 13 anos,
vocĂȘ pode acreditar
a vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
Tava no crato, de crato para monteiro
De monteiro para o crato, e do crato pra juazeiro.
Depois do crato eu voltei para monteiro.
De monteiro para o crato, e do crato pra juazeiro.
a vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
Quando minha mĂŁe morreu,
eu sĂł pensava em chorar.
a vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
Tava no crato, de crato para monteiro
De monteiro para o crato, e do crato pra juazeiro.
Depois do crato eu voltei para monteiro.
De monteiro para o crato, e do crato pra juazeiro.
a vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
Parti para o juazeiro
pensando em trabalhar.
a vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
Fiquei com a minha tia.
na roça eu fui plantar.
a vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
Tava no crato, de crato para monteiro
De monteiro para o crato, e do crato pra juazeiro.
Depois do crato eu voltei para monteiro.
De monteiro para o crato, e do crato pra juazeiro.
a vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
Esse coco Ă© todo meu,
vocĂȘ pode acreditar.
a vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
Canto cĂŽco e canto roda
para a moçada brincar.
a vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
Tava no crato, de crato para monteiro
De monteiro para o crato, e do crato pra juazeiro.
Depois do crato eu voltei para monteiro.
De monteiro para o crato, e do crato pra juazeiro.
a vida tava tĂŁo boa,
pra quĂȘ mandou me chamar
